O descaso de administradores públicos disfarçado de ‘gestão econômica’ vem trazendo grandes prejuízos para alunos, professores e diretores de escola porque a criminalidade voltou o seu olhar para as escolas públicas municipais e estaduais que viraram seu alvo. A situação poderia ser diferente se nas unidades de ensino tivessem a presença de um vigilante patrimonial.
Os criminosos estão invadindo as escolas e roubam tudo o que encontram pela frente: botijão de gás, televisão, computadores, fios elétricos, peças de alumínio e até a merenda escolar. De acordo com um jornal de grande circulação no Espírito Santo, a Escola Estadual Zenóbio Leão teve um prejuízo com o roubo de dez televisores somente neste ano.
Além dela, também foram invadidas e furtadas a Escola Municipal Presidente Costa e Silva, na Praia do Morro e uma escola estadual em Marechal Floriano ficou sem 60 notebooks.
De acordo com o presidente do Sindseg-GV/ES, Serafim Gerson Camilo a insegurança nas escolas se dá por causa da ausência da contratação de vigilantes. “Temos conhecimento de que muitas escolas não têm Vigilantes nos finais de semana nem a noite e ainda, em outras não existe a presença desse profissional. O Estado e Municípios querem economizar e com isso geram insegurança para a comunidade escolar e desemprego para os trabalhadores da segurança privada”, diz.
Serafim diz, ainda que, a presença do vigilante traz para o ambiente escolar a sensação de segurança de que precisa. “Os alunos, professores e demais trabalhadores da escola se sentem seguros e protegidos com a presença do vigilante que inibe a ação dos bandidos”, alerta o presidente do Sindseg-GV/ES.
O fato é: a tecnologia nunca irá substituir a necessidade da presença de um segurança patrimonial nos órgãos públicos. “Não tem alerta, alarme o câmera de videomonitoramento que vai fazer o bandido recuar. Apenas a presença do vigilante que é preparado para isso é que dará resultado e trará paz para as escolas. Nós sempre alertamos os gestores a respeito e lutamos para que sejam feitos contratos de vigilância patrimonial nas instituições de ensino”, finaliza Serafim.
Reportagem: Assessoria de Imprensa Sindseg-GV/ES (Mary Martins)