Três pessoas mortas e pelo menos 8 feridas foi o saldo de dois atentados a duas escolas na manhã de hoje no município de Aracruz, no norte do Espírito Santo. Esse lamentável ato de violência em dois ambientes escolares choca toda a população e a leva a refletir sobre como combater tanta insegurança.
O Sindseg/GV tem alertado há muito tempo sobre a não contratação de vigilantes nas escolas. No caso da Escola Estadual Primo Bitti, uma das unidades atacadas, havia um vigilante trabalhando, mas desarmado. O que fazer em uma situação dessas?
Mais uma vez o Sindseg alerta da necessidade de se ter vigilância armada nas escolas, uma vez que tem sido recorrentes os casos de invasões e ataques a essas unidades. No caso do não porte de armas, que pode ter como justificativa o fato de crianças e adolescentes estarem na presença de armas, nada impediria a ação do vigilante na escola, se uma armamento adequado estivesse em um armário pessoas ao qual só ele teria acesso durante o seu turno.
Há várias formas de se pensar medidas de segurança nas escolas. Mas o que ocorre que as escolas municipais já não possuem qualquer tipo de vigilância patrimonial. E o assédio da criminalidade à adolescência é infância é uma realidade permanente nos entornos de várias escolas hoje.
O Sindseg se dispõe a dialogar com os poderes públicos a qualquer momento sobre orientações de seguranças nas escolas. O que não pode deixar de ser feito é o combate a essa vulnerabilidade permanente a que estão expostas nossas crianças que saem de seus lares para a escola. Ela deve ser um ambiente agradável e, principalmente, seguro em todos os aspectos.
Nossa solidariedade aos familiares das vítimas desses atentados e aos trabalhadores e trabalhadoras em educação de todo o Espírito Santo.
