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Absurdo: Vigilantes poderão fazer controle de entrada nas agências da Caixa Econômica

Os Vigilantes Patrimoniais poderão fazer o controle de entrada de clientes nas agências da Caixa Econômica Federal que irão realizar o pagamento do benefício (auxílio emergencial) liberado pelo governo.

De acordo com o item 14 do parecer da Polícia Federal, será possível a utilização de vigilantes nos limites externos das agências bancárias para preservar a segurança da população que necessita receber o benefício, bem como a saúde pública dessas pessoas porque essa atuação é considerada extensão da atividade interna da própria agência.

Ainda de acordo com o parecer, a atuação excepcional só poderá ser exercida enquanto perdurar o estado de calamidade pública decretado e se for pago o benefício especial , sendo que ao término desse, o vigilante deverá atuar estritamente no interior dos bancos conforme legislação pátria.

Para os vigilantes atuarem na área externa da agência, a empresa que o contratou deverá ser solicitada pelo banco. Mas os vigilantes não atuarão nas vias públicas ou terão ação de polícia.

Em nenhum momento a portaria visa o lado do Vigilante Patrimonial que terá mais essa função sem receber por ela. É sabido que, em agências onde há pagamento de benefícios existe aglomerações e confusões porque boa parte da população não está preparada para a atual situação e a compreensão com os profissionais que representam os bancos (neste caso o vigilante também) passa longe.

O Sindseg-GV/ES entende que no período de pandemia toda a sociedade deve se adaptar, mas entende também que aqui no Espírito Santo, o governo teve tempo para se preparar devidamente e não o fez, deixando o Estado chegar na beira do casos.

“Mais uma vez o vigilante está pagando a conta. A Caixa Econômica Federal que é um banco público pode colocar seus servidores para organizar as filas e orientar a população do lado de fora das agências que pagarão o benefício. O vigilante não vai somente organizar fila, ele será demandado pela população sobre informações e ainda conter conflitos que vão existir porque a sociedade está desesperada para receber R$ 600”, diz Serafim Gerson Camilo.

O despreparo do governo estadual, do governo federal mais uma vez esbarra no Vigilante Patrimonial que vai pagar a conta, se colocar mais uma vez na linha de frente e o governo federal não está preocupado se este profissional vai se contaminar porque ele terá contato com o público externo.

“Nós recebemos esse ofício com muita preocupação.  Muitas empresas não ofereceram os EPI’s para os vigilantes. Muitos têm a máscara de proteção que foi oferecida pelo sindicato. Não podemos deixar que a categoria fique doente ou que sejam cometidos abusos. Mesmo tendo esse direcionamento por parte da Polícia Federal, nós iremos fiscalizar”, finaliza Serafim.

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Produção: Assessoria de Imprensa Sindseg-GV/ES (Comunicação Integrada)

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