A campanha de vacinação contra a gripe foi antecipada este ano devido a pandemia do coronavírus. Os idosos foram os primeiros a serem imunizados e a campanha segue com um calendário de vacinação onde cada grupo considerado prioritário tem seu dia específico para receber a vacina.
Começou nesta quinta-feira (16) a vacinação do público-alvo ampliado que são os profissionais das forças de segurança e salvamento, pacientes com doenças crônicas, caminhoneiros e presidiários.
“Eu não consigo entender um país onde um presidiário tem mais direito que nós trabalhadores neste sentido. O Vigilante Patrimonial deveria entrar neste calendário e receber a vacinação contra a gripe. Eles estão na linha de frente, trabalhando durante a pandemia, tendo contato com o público de hospitais e pronto-atendimentos. Por que o governo não oferece a vacina também para os vigilantes?”, questiona o presidente do sindicato, Serafim Gerson Camilo.
Infelizmente a resposta vem das próprias autoridades ao deixarem claro que veem a segurança privada como força auxiliar e complementar as forças de segurança.
“Nós protegemos pessoas, espaços e bens, minimizados as ocorrências de crime e somos regulamentados pelo Ministério da Justiça. Somos força auxiliar sim, mas fazemos parte da força de segurança e nós vigilantes temos que ter o direito de receber a vacina contra a gripe no calendário prioritário”.
O vigilante, assim como todo brasileiro que não faz parte do grupo prioritário formado por idosos, profissionais de segurança, presidiários, crianças de seis meses a menores de seis anos, professores, gestantes e puérperas, podem ser vacinados na rede privada. Mas a pergunta que fica é: onde a categoria vai arrumar dinheiro para pagar a vacina?
Produção: Assessoria de Imprensa Sindseg-GV/ES (Comunicação Integrada)