O Sindseg-GV/ES convocou e os Vigilantes Patrimoniais responderam e juntos fecharam a rua que dá acesso à empresa Monitore que vem tratando os trabalhadores com total falta de respeito sem pagar seus direitos. Também participou do ato político o Sindivigilantes.
Às oito da manhã os trabalhadores já estavam concentrados na Rua Neuci Lopes, no bairro Jardim Limoeiro na Serra, com palavras de ordem e cobrando solução para os Vigilantes, a manifestação ganhou a simpatia da população que passava pelo local e ficava sabendo que os trabalhadores não estavam recebendo salário e muitos passando por dificuldades financeiras.
“É uma vergonha que a empresa deposite apenas R$ 50 na conta do trabalhador e achar que isso é normal. O sindicato não vai ficar calado”, afirma Serafim.
Ainda de acordo com Serafim, é muita cara de pau da Monitore achar que R$ 50 é o suficiente diante do não pagamento dos salários, o não pagamento do tíquete alimentação e vale transporte aos trabalhadores.

“Essa atitude da empresa mostra que para ela, o Vigilante Patrimonial não passa de lixo que não merece consideração ou respeito e que tem que se comportar como relógio, ou seja, trabalhar de graça. E isso a gente não vai permitir”, destaca Serafim.
Os dois acessos à rua da empresa foram bloqueados pelos trabalhadores e toda a ação foi acompanhada covardemente por representantes da empresa que de forma covarde não se abriu para um diálogo com os trabalhadores.
Diante da omissão da empresa, o presidente do Sindseg-GV/ES, Serafim Gerson Camilo foi mais direto e, com auxílio do carro de som e microfone expôs a situação que a empresa faz os trabalhadores enfrentarem. Os ânimos se exaltaram do lado de fora e os representantes da Monitore perceberam que os trabalhadores e muito menos o sindicato estavam brincando.

Depois de duas horas de manifestação, força e luta a empresa sugeriu que fosse formada uma comissão para que pudesse entrar na sede da Monitore e tratar do assunto.
O presidente do Sindseg-GV/ES conclamou os trabalhadores e um grupo se ofereceu para compor a comissão que também foi acompanhada por representantes dos dois sindicatos.
Foi mais de uma hora de conversa entre representantes da empresa e os trabalhadores. E a Monitore “prometeu” que sexta-feira, dia 19 de março, pagará somente os salários.
Mais uma promessa onde o representante financeiro da empresa pediu paciência aos trabalhadores porque as coisas “estão se resolvendo”. Como ter paciência com os boletos vencidos, armários vazios e comida faltando na panela?
“Nós estivemos aqui hoje e voltaremos amanhã e a podem ficar certos de que iremos fechar os postos da Monitore”, avisa Serafim.
Reportagem: Assessoria de Imprensa Sindseg-GV/ES (Mary Martins)