Na última segunda-feira, 25 de fevereiro, o jornalista Frederico Vasconcelos, em seu Blog na Folha de São Paulo, publicou um texto com o título “Quem deve proteger o cidadão dos excessos da segurança privada”. No dia anterior, o jornalista Jânio de Freitas, também no jornal Folha, intitulou seu texto de “Compra de Risco”, referindo-se aos episódios ocorridos em supermercados. O SINDSEG-GV/ES repudia o mal julgamento feito da categoria. Por muitas vezes, os profissionais vigilantes são pré-julgados, seja por comportamentos de outras pessoas sem qualificação profissional ou impedidas de atuarem como vigilantes.
O primeiro caso que ganhou repercussão nacional foi do cachorro morto no estacionamento de um supermercado. O segundo foi do jovem que morreu após receber um ‘mata leão’ dentro do supermercado. Ressaltamos que no caso do cachorro, foi identificado que se tratava de um porteiro terceirizado. Portanto, não foi um profissional da vigilância. Sobre a morte do jovem, o caso está em apuração pela polícia. Segundo algumas informações vasadas pela própria imprensa, o acusado pelo excesso na abordagem poderia estar atuando irregular na profissão, uma vez que para atuar como vigilante, o profissional não pode ter passagem pela polícia.
Ressaltamos a importância de não contratar pessoas sem formação técnica como vigilantes. Os trabalhadores(as) em exercício precisam cumprir com as legislações em vigor, além de periodicamente passarem por reciclagem. O vigilante não é treinado para matar, mas para assegurar a proteção ao patrimônio respeitando os direitos e a dignidade humana.